quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Apresentação

Este é um blog feito por Gabriele Assunção e Lucas Santana - estudantes do 3º ano do Ensino Médio no Colégio Estadual Odorico Tavares- que possui como finalidade a obtenção da nota referente a avaliação da disciplina História, na III Unidade, ministrada pelo professor Sílvio Cabral. A proposta não é trazer todo o conteúdo para este espaço e sim, abordar os temas propostos de forma simples e clara, a fim de que facilite o entendimento quanto aos assuntos. Os temas são: II Guerra Mundial, Guerra Fria e Populismo no Brasil.

II Guerra Mundial


A Segunda Guerra Mundial foi gerada a partir dos erros e imperfeições do Tratado de Versalhes, pelos efeitos nocivos da crise de 1929 e pelo conflito ideológico em torno das rivalidades entre o fascismo, por um lado, e os regimes democratas e o comunismo por outro. A Alemanha, Itália e Japão, sob regime autoritário, a fim de ampliar as suas respectivas áreas influência, uniram-se numa coligação que ficou conhecida como EIXO. Países como a França, os Estados Unidos, a Grã-Bretanha e União Soviética, conhecidos como grupo dos ALIADOS, opuseram-se aos desejos expansionistas do EIXO.

A tecnologia bélica evoluiu rapidamente durante a Segunda Guerra Mundial e foi crucial para determinar o rumo da guerra. Algumas das principais tecnologias foram usadas pela primeira vez, como as bombas atômicas, radar, fuzil, mais rápido, mísseis balísticos e processadores analógicos de dados (computadores primitivos). Enormes avanços foram feitos em aeronaves, navios, submarinos e tanques. Muitos dos modelos usados no início da guerra tornaram-se ultrapassados quando a guerra acabou. Um novo tipo de navio foi adicionado aos avanços: navio de desembarque anfíbio (usado no Dia D).






Depois de 6 anos de conflito (1939-1945) a Segunda Guerra Mundial teve seu fim oficializado no dia 2 de setembro de 1945. Os italianos mesmo com as tropas alemãs em seu território assinaram um tratado de paz com os Aliados em 1943. Em abril de 1945 Berlim foi tomada, e no dia 30 do mesmo mês Hitler se suicidou. Em maio do mesmo ano os alemães se entregaram, ocasionando o fim da guerra na Europa.
Em agosto de 1945 o Japão se rendeu aos Aliados após as bombas atômicas lançadas pelos EUA em seu território (Hiroshima e Nagasaki).

Guerra Fria




Quando aprendemos sobre a Guerra Fria, aprendemos que essa é uma expressão que define um conflito apenas ideológico, pois quase não houve o uso de armas para que uma potência atacasse a outra, apesar de possuírem centenas de mísseis. Vamos entender no texto abaixo os motivos dessa guerra, o porquê era mais ideológica e também como tudo terminou.

Tudo começou no final da Segunda Guerra Mundial, quando em uma reunião para discutir sobre política e economia as duas potencias se sobressaíram, mas logo as diferentes opiniões e idéias formaram um clima de oposição, de antagonismo. De um lado a União soviética defendendo suas idéias socialistas e de outro os Estados Unidos defendendo o capitalismo. Os dois tentaram impedir que as idéias da oposição influenciassem outras potências. Logo estava começando a Guerra Fria, uma guerra que não houve o conflito direto, mas a ameaça de um confronto gerava pavor em muitos, pois todos sabiam que uma Terceira Guerra significava talvez o fim da vida na Terra já que eles não mediriam esforços para atacar e usariam bombas atômicas, nucleares...

Esse momento mundial ficou marcado por alguns fatores que houveram em comum entre os dois blocos econômicos: a corrida espacial e a espionagem. 


Estados Unidos e União Soviética disputavam quem obteria primeiro maior domínio e conhecimento do espaço. Essa disputa tinha um significado científico e militar. Resultado: em 1957 a URSS lança no espaço o primeiro satélite artificial da Terra, o Sputinik. Em 1961 lança o primeiro homem ao espaço, Yuri Gagarin. Como resposta, 8 anos mais tarde os EUA envia na missão Apollo 11 três tripulantes à Lua, tornando-os os primeiros humanos a pisar em solo lunar.

A espionagem foi outro grande fator presente em ambos os lados do mundo. No bloco capitalista destacou-se a CIA (Agência Central de Inteligência) que além de espiar seus adversários, participavam também na organização de golpes de Estado que instalaram ditaduras em diversos países da Améria Latina. No bloco socialista, o destaque ficou por conta da KGB (Comitê de Segurança de Estado) que além de espionar os países do bloco capitalista, era encarregada de reprimir qualquer oposição ao governo de Moscou.


Em 1973, as superpotências concordam em desacelerar a corrida armamentista, fato conhecido como Política da Détente. Esse acordo dura até 1979, quando a URSS invade o Afeganistão. Em 1985, com a subida ao poder do líder soviético Mikhail Gorbatchov, a tensão e a guerra ideológica entre as superpotências começam a diminuir. O símbolo do final da Guerra Fria é a queda do Muro de Berlim, em 1989. A Alemanha é reunificada e, aos poucos, dissolvem-se os regimes comunistas do Leste Europeu. Com a desintegração da própria URSS, em 1991, o conflito entre capitalismo e comunismo cede lugar às contradições existentes entre o hemisfério norte, que reúne os países desenvolvidos, e o hemisfério sul, onde está a maioria dos subdesenvolvidos.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Populismo no Brasil


A política populista caracteriza-se por modo de exercício do poder através de uma combinação de plebeísmo, autoritarismo e dominação carismática. Mobiliza massas e usa a máquina pública para se perpetuar no poder concedendo benefícios aos trabalhadores e à classe média, a fim de obter contato direto entre as massas populares e seu líder.

Getúlio Vargas (1930- 1945/ 1951-1954), por meio de amplas alianças e o controle dos meios de comunicação, se transformou em uma grande unanimidade política. Seu discurso nacionalista e a concentração de poderes políticos lhe ofereceram uma longa carreira presidencial. Como exemplo da pluralidade de idéias desse período, podemos notar que Vargas conseguia, ao mesmo tempo,
ser considerado o “pai dos pobres” e a “mãe dos ricos”.

Historicamente, no entanto, o termo populismo acabou por ser mais identificado com certos fenômenos políticos típicos da América Latina, principalmente a partir dos anos 1930, que teve como grande contexto propulsor a crise de 1929. Nessa época, várias das nações latinas vistas como portadoras de uma economia periférica viveram uma fase de desenvolvimento econômico seguido pelo crescimento dos centros urbanos e a rearticulação das forças sociais e políticas. Foi em meio a essas transformações diversas que a prática populista ganhou terreno. Aqui no Brasil a gênese do populismo esta ligada a revolução que derrubou a republica velha oligárquica, colocando no poder Getulio Vargas.

O governo de Getúlio Vargas foi marcado pelo início de uma crise econômica no país, ao passo que no âmbito internacional a Guerra Fria responsabilizava-se pela grande polarização política do mundo em dois grandes blocos. A situação de Getúlio passou a ser insustentável em vários sentidos: nas relações exteriores, exercendo uma política de caráter imperialista, os Estados Unidos empreendiam intervenções em diversos países; os interesses norte-americanos no Brasil eram contrariados pela redução da remessa de lucros de empresas estrangeiras aqui estabelecidas. O Estado também passou a controlar setores anteriormente sob controle de empresas estrangeiras como, por exemplo, foi o caso da Petrobrás, que passou a produzir grande parte do petróleo do país, fazendo concorrência com empresas estrangeiras como a Texas Company (TEXACO). Além destes fatos, os Estados Unidos não obtiveram apoio do Brasil na guerra da Coréia: Getúlio Vargas negou-se a enviar tropas para a guerra.



Outros políticos populistas bastante conhecidos entre os brasileiros são Juscelino Kubitschek, o qual pôs em prática o famoso plano "50 em 5", que propusera um grande avanço nos mais vários âmbitos no Brasil. Desse projeto nasceu a atual capital do país, Brasília; e Luís Inácio Lula da Silva, atual presidente da nação.